RH no Brasil em 2025: Estatísticas Reais e Gráficos
O setor de Recursos Humanos no Brasil vive um cenário desafiador. Em 2025, os números mostram altos índices de rotatividade, crescimento das demissões voluntárias, predominância do modelo presencial e graves preocupações com saúde mental. Este artigo reúne estatísticas atualizadas de fontes confiáveis, acompanhadas de gráficos ilustrativos, para ajudar gestores a compreender tendências e preparar estratégias.
Turnover: Brasil Lidera o Ranking Mundial
De acordo com o CAGED, analisado pela Robert Half, o Brasil apresenta uma taxa de 56% de rotatividade, a mais alta do mundo. Esse índice mostra a dificuldade das empresas em manter seus talentos.
Demissões Voluntárias em Crescimento
Em 2024, aproximadamente 33,4% dos desligamentos foram voluntários, ou seja, iniciativa dos próprios colaboradores. Isso reflete maior poder de decisão dos profissionais sobre sua carreira.
Modelos de Trabalho no Brasil
Dados da Sólides mostram que 74,8% das empresas operam no modelo presencial, apenas 6,9% são totalmente remotas, enquanto 18,3% adotam formatos híbridos ou alternativos.
Engajamento de Colaboradores
Segundo pesquisa da Engaja S/A (parceria Flash, FGV e Grupo Talenses), 50% dos trabalhadores brasileiros estão desengajados e 6% estão ativamente desengajados. Apenas uma parte minoritária demonstra engajamento real.
Saúde Mental e Afastamentos
Pesquisa realizada em 2023 mostra que 87% das empresas brasileiras relataram afastamentos por problemas psicológicos. Entre os diagnósticos mais citados estão:
- Ansiedade – 51%
- Depressão – 17%
- Estresse – 16%
- Burnout – 14%
Conclusão
Os números deixam claro: o RH no Brasil enfrenta desafios estruturais. Turnover alto, crescimento das demissões voluntárias, predominância do trabalho presencial e índices alarmantes de desengajamento e saúde mental exigem novas práticas. Investir em programas de bem-estar, consultoria de RH, tecnologia e liderança é fundamental para transformar esses dados em oportunidades de melhoria.
O futuro do RH depende da capacidade de ouvir as pessoas, usar dados reais e transformar desafios em resultados.